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22/02/2022

Forlin enaltece trabalho agrícola

“Agricultura para sobreviver” foi tema do discurso do vereador na tribuna

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Na sessão desta segunda, dia 21, durante o grande expediente, o vereador Carlos Roberto Forlin (MDB) iniciou parabenizando os organizadores da 14ª Festa Colonial da Uva e 4ª Festa do Moranguinho e aproveitou o tema para deliberar sobre a agricultura. O parlamentar comentou sobre o alto custo de produção, bem como sobre as dificuldades em lidar com as intempéries como a estiagem que ocorreu no estado. 

O vereador divagou sobre o tema “Agricultura para sobreviver” e começou abordando o alto custo de produção: “Levando em consideração a inflação, a falta de matéria prima para se produzir um adubo de qualidade que é essencial para que o fruto germine saudável, pois se pegar doença necessita ser tratado, e esses tratamentos são repetidos semanalmente e isso eleva mais ainda o custo”, relatou. Forlin elencou ainda outros custos fixos do trabalho agrícola como a manutenção de equipamento, a dificuldade de encontrar mão de obra e ainda sobre os disparos no preço dos combustíveis e a estiagem que atingiu a região. “Foi aí que o produtor desanimou - e muito, pois quem tinha reserva de água, produziu por um determinado tempo e quem não tinha infelizmente perdeu. Aí entra aquela questão que falei na última sessão dos nossos deputados, principalmente os federais, em brigar por um seguro agrícola específico da nossa região”, sugeriu.

Forlin comentou ainda que, por ser de uma família de agricultores, tem conversado bastante com outros produtores da cidade e da região. “Vale a pena a gente conhecer de perto e viver a pele né de quem trabalha debaixo do sol e chuva para produzir e comercializar nossos produtos e diga-se de passagem que por muitas vezes somos criticados por pessoas que no meu ponto de vista não produzem algo para sociedade”, apontou. 

O parlamentar finalizou comentando a mudança de valores no mercado em apenas 30 dias, a exemplo da alface. Conforme o vereador, atacadistas da Ceagesp afirmaram certa instabilidade no mercado de alfaces – com oscilação da disponibilidade do produto –, mas os preços continuaram em alta. “Quando se pagava R$ 12 pela caixa com doze pés de alface, hoje se paga R$ 25”, disse.


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