Durante o Grande Expediente desta segunda-feira, dia 22, o vereador Carlos Roberto Forlin levantou a reflexão sobre as aulas da Educação Infantil dentro do sistema híbrido.

O vereador disse ter sido procurado por algumas famílias que sofrem com a estruturação do modelo traçado para combater a pandemia da COVID-19. No sistema híbrido, os alunos alternam um dia com aulas presenciais e outro em casa. “Como fazem os pais que não têm com quem deixar seus filhos? ”, questionou.

O parlamentar levantou ainda a questão das famílias em que só há a presença da mãe. “Há mulheres que ainda tem sua remuneração inferior aos homens. Dados do Perfil Socioeconômico apontam que nas indústrias, área que emprega mais pessoas no município, as mulheres têm uma média salarial de R$ 2459,65, enquanto os homens recebem em torno de R$ 3165,14”, destacou.

Forlin ressaltou ainda que é preciso respeitar os protocolos, mas que os formatos precisam ser repensados. “Sabemos que muito além do viés educacional das creches, elas representam imprescindível papel assistencial, pois são uma ferramenta viabilizadora de inúmeros empregos. Buscamos que o Poder Executivo encontre soluções que amenizem o problema para que ninguém precise deixar seu emprego”, pontuou.

Sobre o decretado da Serra em Bandeira Vermelha, o vereador argumentou que não considera que a abertura do comércio seja responsável pelo aumento de casos. “Minha posição não é de fechar a cidade e sim combater a imprudência do feriado. Enquanto há praias lotadas, existem aqueles que estão trabalhando, gerando emprego e renda”, finalizou.