No grande expediente da sessão desta segunda-feira, a vereadora Silvana De Carli (Progressistas), tratou sobre o tema do Combate à Violência contra a Mulher. A progressista ressaltou que as mulheres não tenham receio de buscar justiça e fortaleceu a importância de campanhas de conscientização.
A vereadora destacou a matéria pautada na última edição do jornal O Florense que retrata estereótipos impregnados além da culpabilização da mulher em situações em que ela é a vítima. “Tivemos uma série de casos que envolveram ameaça, lesão corporal, desrespeito à lei Maria da Penha nos últimos dias. E muitos dados às vezes não são reais pois muitas mulheres não denunciam", comentou a vereadora com base na entrevista do capitão Tonatto à reportagem.
Silvana destacou que a Brigada Militar realiza o monitoramento das medidas protetivas sobre os maridos agressores e também visita as mulheres, orienta e dá dicas de segurança, de convivência e, principalmente, verifica se há descumprimento das medidas protetivas. “Se houver alguma situação de agressão, temos que fazer a denuncia através do disque 100, do disque 180 ou diretamente na Delegacia e na Brigada Militar. Se for in loco a Brigada já chega e já é feito o encaminhamento à Delegacia”, frisa.
A vereadora esclareceu que, em alguns casos, é necessário se deslocar à Caxias, já que o funcionamento da Brigada é até às 17h30min. “Se for fora deste horário, a Brigada encaminha as pessoas à Delegacia de Caxias para fazer a ocorrência”, explicou. Silvana reforçou que não haja receio em procurar a justiça. “Muitas vezes, pode desencadear uma agressão mais grave, ou, até mesmo um feminicídio, como já tivemos relatos na cidade”, disse.
Silvana ressaltou ainda a importância das campanhas de conscientização não só direcionada às mulheres, mas também aos homens sobre seu papel na sociedade. Em 2021, SIlvana foi autora da legislação que ratifica o programa de cooperação “Sinal Vermelho” contra a Violência Doméstica como uma das medidas de enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher previstas na Lei Federal nº 14.188 de 28 de julho de 2021, no âmbito do Município de Flores da Cunha. “Nesse sentido também, viria a Procuradoria da Mulher. Nós estamos em tratativa com o presidente Angelo e vamos visitar o Juiz e a nossa Delegacia para apresentar o projeto antes de protocolar. A proposta é que aqui na Casa tenhamos um telefone à disposição para atender às mulheres vítimas de violência, mas não no sentido de amparo, mas no sentido de informação”, destacou