Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a artista visual Tere Finger traz ao Solar Dalva Maitelli Belló, na Câmara de Vereadores, a exposição ‘A Arte de Ser Mulher’, uma imersão no expressionismo contemporâneo que celebra a força, a sensibilidade e a grandeza feminina em todas as suas formas. A abertura será no dia 10 de março, às 19h30min, após a Sessão Ordinária.
Com uma trajetória dedicada à arte, a florense Tere Finger tem como inspiração a família, a religiosidade, a afetividade e a celebração da vida para criar suas composições intensas e cheias de emoção. Seu trabalho reflete a coragem e o amor, traduzidos em pinceladas expressivas que estabelecem uma conexão profunda com o espectador.
Graduada em Licenciatura Plena em Educação Artística pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), Tere acredita no poder transformador da arte. Entre suas influências estão nomes como Edvard Munch, Georg Baselitz, Lucian Freud, Marlene Dumas e Willem de Kooning.
A exposição ‘A Arte de Ser Mulher’ é um tributo às mulheres e ao seu papel fundamental na sociedade. A mostra estará aberta à visitação de 11 a 31 de março, das 13h15min às 19h15min, proporcionando ao público a oportunidade de explorar obras que traduzem, por meio de cores e gestos, a essência do feminino. A entrada é gratuita.
Palavras da artista
Representar as mulheres e presenteá-las com esses trabalhos me levam, cada vez mais, acreditar que elas são a força, a coragem, a delicadeza e muitos outros adjetivos que me fazem enxergá-las como a verdadeira diferença no mundo. Elas se revestem de fé, se apropriam de si mesmas e reagem a tudo, não ficam indiferentes.
A mulher segue avançando e expandindo seu feminino em diversos campos da sociedade. Percebemos sua presença na arte, nas mais variadas formas criativas, e também na busca pelo autoconhecimento e valorização de si mesma.
Esta mostra também alerta para o quanto ainda precisamos lutar pela conquista de igualdade, independentemente de gênero. Esse é um chamado pela luta dos direitos iguais, para que as mulheres possam desfrutar das mesmas oportunidades que os homens.
Quero dedicar esta exposição e homenagear todas as mulheres que, em pleno século XXI, são privadas de liberdade e exploradas, traficadas, violadas, escravizadas. Mulher fonte de vida, que nas dificuldades se reinventa, e conquista seu lugar em uma sociedade que ainda hoje é cheia de preconceitos e masculinizada.
A mulher livre se permite ser ela mesma, enfrentando todos os obstáculos. Maria também foi reflexo disso. Grandes exemplos nos inspiram a seguir confiantes.
Este trabalho pretende, acima de tudo, gerar uma reflexão sobre nossa identidade e liberdade. Essas mulheres convidam o público a perceber a arte como uma forma de esperança e expansão.
Fonte e foto: Bruna Marini | Jornalista MTB 19289 | Assessoria de Comunicação
